E agora pergunto eu...
Seja bem-vindo querido leitor a este seu espaço onde já sabe perguntar não ofende, no final de uma semana em que os acontecimentos na metrópole da antiga colónia voltaram a mostrar o quão próximos, e simultaneamente o quão distantes andamos nós do colonizador, da Europa onde ele se insere, e no fundo o quão próximos das misérias e longe das benesses do desenvolvimento estamos em termos de desenvolvimento.
A proximidade à ‘metrópole’ é evidente não só na menção de corrupção por membros do governo, e tão próxima que não faltaram mangops a afirmarem que foi com os tugas que aprendemos as manhas, mas é uma proximidade que levou a que envelopes com dinheiro fossem encontrados escondidos em caixas de garrafas de vinho e declarado como serviços pagos por angola... Angola tinha de ter presença no escândalo alheio. No entanto se se vê a proximidade na referência à corrupção, nas consequências certamente só se vê a distância entre colonizador e colonizado.
No início da semana, Portugal acordou com as notícias de que a polícia tinha feito buscas à casa do primeiro ministro português numa investigação de corrupção que envolve vários dos seus colaboradores e que o ministério publico diz colocarem António Costa sob suspeita.
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