E agora pergunto eu...
Seja bem-vindo querido leitor a este seu espaço onde perguntar não ofende, depois de uma semana a nível internacional marcada pelo debate de candidatos presidenciais nos EUA, que teve uma audiência de 67 milhões de pessoas, mais 16 milhões do que teve o debate entre Trump e Biden, entre a audiência angolanos, que não dormiram para ver o debate provavelmente porque em Angola, debate presidencial é matéria de sonho democrático que anda adiado há tantas décadas quantas anda o mesmo partido no poder. Um debate em que Trump substituiu Biden no papel do ‘velhinho’ e em que ao seu estilo populista disse que os estrangeiros comem gatos e cães de estimação dos americanos, como argumento implícito de que tem de ganhar para livrar a América de estrageiros. A campanha de Kamala Harris embolsou mais 47 milhões de dólares em 24 horas, sinal claro de que a democrata se saiu bem do embate. Lembra outro sonho adiado que é o da transparência no financiamento partidário e financiamento separado dos cofres do Estado...
Entretanto foi noticiado que o presidente Biden - que está de visita marcada para vir visitar o seu homólogo angolano tal como ele próprio à beira da reforma - está a estudar a possibilidade de deixar a Ucrânia usar misseis de longo curso contra a Rússia, ao que a Rússia respondeu dizendo que essa autorização significa que a NATO estaria oficialmente em guerra com a Rússia, o que mais uma vez fede a terceira guerra mundial... e bem a propósito ainda na mesma semana o presidente norte coreano apareceu em visita a uma central nuclear como que para lembrar o quão frágil é a segurança neste mundo em que vivemos.
A propósito de fragilidade a marcar a actualidade entre nós esteve a possível fragilidade de saúde do presidente da República devido aos reportes e boatos de que se teria sentido mal, que como é tradição não foram desmentidos nem confirmados pela presidência. O presidente, no entanto, teria viajado para procurar tratamento no estrangeiro, ele que inaugura hospital atrás de hospital, ele que cancelou juntas médicas porque no país que governa “já há tratamento”. As notícias da sua ida ao médico, concorreram, ombrearam com as imagens de crianças do sistema de ensino do país desse presidente a defecarem e urinarem no chão por falta de condições sanitárias nas escolas. Segundo a UNICEF 70 por cento das escolas angolanas não estão ligadas à rede de saneamento, 62% não têm agua para beber e 24% não tem sequer instalações sanitárias como as que vemos no vídeo que lembrou todos desta miséria na semana que passou.
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