E agora pergunto eu...
Seja bem-vindo querido leitor a este seu espaço onde perguntar não ofende depois de uma semana em que entre nós se desenha mais um episódio da novela de mau gosto “oposição só a que eu permito”, um que mete ataques terroristas contra o presidente da nação mais poderosa do mundo em solo angolano, muita acção com uns pobres diabos alegadamente em posse de explosivos que, a avaliar pelo que foi apresentado, são meia dúzia de relíquias de guerra e que se quer fazer parecer perigosíssimos, e muito drama para continuar o combate a oponentes políticos prometido a Adalberto da Costa Júnior, com a assinatura dos nossos mais medíocres guionistas ao serviço da máquina política que comanda há cinquenta anos.

A propósito de 50 anos, um dos comentadores na página do Facebook do Valor Económico e que segue nesta edição do seu jornal, escrevia o seguinte: “não queremos comemorar independência alguma Senhores. Invistam o dinheiro em melhorias de educação, saúde, energia, sistema financeiro e económico. Parem de queimar dinheiro com comemorações que não fazem sentido (...) estas comemorações perderam o sentido para o povo. De que adianta ser independente e viver como escravo no seu próprio país? Srs. Governantes, do MPLA como da UNITA, precisam mostrar a este povo que valeu a pena lutar pela independência e pela paz, pois hoje, até certo ponto, o povo vive muito pior do que quando não havia a dita PAZ. O povo teve o calar das armas, porém, continua com o estômago e as panelas em guerra.” - Não diria melhor, senão para acrescentar que em 2022 a propósito do 61º aniversário da independência da Tanzânia, a presidente Samia Hassan cancelou as celebrações e dirigiu o orçamento de perto de 500 mil dólares para construção de oito dormitórios para crianças com necessidades especiais em idade escolar pelo país fora. Algo concreto em vez das efémeras paradas, pompa e banquetes de Estado... há exemplos melhores a seguir.
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