Especialistas consideram que 1ª fase de operacionalização do Novo Aeroporto é de “impossível” execução
AVIAÇÃO. Voos de carreira, sobretudo internacionais, garantem quase a totalidade da carga movimentada no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro. Novo Aeroporto só estará aberto para voos internacionais na segunda fase.
A execução da primeira fase do plano gradual de operacionalização do Aeroporto Internacional António Agostinho Neto (AIAAN) é quase “impossível”, consideram analistas e especialistas do sector que apontam, entre os factores determinantes, o facto de a infra-estrutura não estar ainda preparada para receber os voos internacionais que poderiam garantir alguma carga.
“Isso é obvio. Como entender que se inicie os voos internacionais em Junho de 2024, e abrir o novo aeroporto agora para voos que trazem carga, se estes voos de carga são internacionais”, questiona um quadro sénior da Sociedade Gestora de Aeroportos (SGA), que interroga de seguida. “Mas que carga?”, insiste, sublinhando que, até Junho do próximo ano, não haverá nem voos de carga. “A não ser que haja carga interna, transportada pelos nossos empresários, mas tenho sérias dúvidas porque estão com muitas dificuldades financeiras para estar a transportar mercadoria de uma província para outra em aviões”, observa.
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