Fábrica de gás natural prevê gerar três mil empregos
Pelo menos, três mil postos de trabalho directos vão ser criados, a partir do segundo trimestre de 2021, com a construção pela petrolífera ENI-Angola de uma fábrica de processamento de gás natural, no município do Soyo, no Zaire.
A unidade fabril será erguida em três anos numa área de 100 hectares na aldeia de Quivinca Nvemba, arredores da cidade, com capacidade para processar 400 milhões pés cúbicos/dia de gás.
O projecto é um consórcio entre a ENI-Angola-SPA e a Sonangol-EP e contempla também a exploração de dois campos de gás não associados (Quilima e Maboqueiro), localizados na área do ‘offshore’ angolano em águas rasas, 50 quilómetros da costa Norte de Angola ao sul do rio Congo.
A informação foi avançada à imprensa, nesta terça-feira pelo gestor de engenharia do projecto, Nelson Ramos, no final da apresentação de um estudo de impacto ambiental aos membros da Administração Municipal do Soyo, autoridades tradicionais, representantes das empresas petrolíferas e outros convidados.
Nelson Ramos disse que o projecto inclui ainda a instalação da plataforma Quilima, bem como a perfuração de nove poços de gás natural no local, sem, contudo, revelar o custo global da empreitada.
Uma outra plataforma satélite ligará os campos Quilima e Maboqueiro por uma linha submarina de sete quilómetros, assim como a perfuração de quatro poços no itinerário.
A fábrica de processamento do gás natural liquefeito "Angola LNG", em funcionamento no Soyo desde 2012, será o principal destinatário do gás a ser produzido na nova unidade fabril.
“A Sonangol competia só com as empresas estrangeiras. Agora está a competir...