“Falta de dinheiro” para manutenção deixa jardins da Baía de Luanda degradados
AMBIENTE. Representante da administração do município de Luanda “atira culpa” ao GPL, que descontinuou contrato com as empresas que estavam encarregues dos serviços de manutenção. Ambientalista defende que falta de “políticas efectivas” sobre a preservação do ambiente deixa governos locais sem um projecto de manutenção dos seus espaços verdes no longo prazo.
Vários jardins e árvores na Marginal de Luanda que, até algum tempo apresentavam um cenário verdejante, estão a degradar-se por falta de cuidados especializados, situação que a administração municipal de Luanda justifica com o facto de o Governo Provincial de Luanda ter descontinuado, há alguns anos, o contrato com as empresas encarregadas do serviço de manutenção, alegando “falta de dinheiro”.
O Valor Económico fez uma visita a toda extensão da Baía de Luanda, na avenida 4 de Fevereiro, e verificou a existência de repuxos sem água, arbustos desarranjados, relvas secas, árvores destruídas e plantas secas.
“O Governo Provincial não tem dinheiro para acudir esses altos custos com a manutenção da zona verde da Baía de Luanda, por isso entendeu-se romper o contrato com a Tecnocarro e mais outra empresa. Por conta disso, a manutenção nessa zona conheceu algum interregno já há algum tempo”, disse Cláudio Revelas, administrador adjunto para a Área Técnica da Administração Municipal de Luanda, sem indicar o valor que estava estimado o contrato.
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