Falta de passageiros no troço ferroviário Namibe-Lubango
Desde a inauguração do comboio experimental, em 2012, quatro anos depois da reabilitação total do Caminho-de-Ferro de Moçâmedes (CFM), o troço ainda se confronta com falta de passageiros, o que condiciona a circulação regular dos comboios.
O director do CFM, no Namibe, António Canda, informou que a empresa, de Agosto a Dezembro de 2012, havia colocado com frequência comboios, mas o número de passageiros transportados ultrapassou os 300, o que levou a empresa a um prejuízo de mais de 15 milhões de kwanzas em combustível e em outros serviços.
Devido a actual realidade, as suas actuações estão viradas para a realização de comboios para carga, quando os clientes solicitam os serviços, optando pelo sistema de serviços personalizados.
Sublinhou que a província do Namibe tem vantagens múltiplas para a diversificação da economia, porque possui um dos maiores portos do país ligado ao caminho-de-ferro que se estende em toda a região sul.
“A Sonangol competia só com as empresas estrangeiras. Agora está a competir...