Fazenda com dificuldades para vender mais de 75 toneladas de morango
A Fazenda Jamba, um dos maiores produtores de morango do país, está com dificuldades de escoar mais de 75 toneladas do fruto, já em fase de colheita desde finais de Agosto, cujo principal mercado é Luanda.
Das mais de 75 toneladas que colhe anualmente, 80 por cento tem sido escoada para Luanda, transportadas por via aérea, por se tratar de um produto altamente perecível e os restantes 20 ficam entre Huíla, Namibe e Benguela.
Em entrevista hoje, quinta-feira, à Angop, na comuna da Palanca, município da Humpata onde está instalada, o proprietário da fazenda, Yudo Borges, disse que a suspensão de voos entre Lubango e Luanda impede que a produção seja escoada, já que não dispõe de meios de transporte por via terrestres capaz de fazer chegar o produto a tempo e em condições.
Indicou que pelo menos, quatro toneladas de morango estão a ser colhidas semanalmente, safra que chegará a nove toneladas a cada sete dia, a partir de Outubro, período em que começa o pico da colheita.
A produção tem origem em 150 mil plantas adquiridas da África do Sul este ano e que dadas as dificuldades de fazer chegar ao principal mercado, alguns clientes estão a deslocar-se à Huíla para comprar, mas não é suficiente para evitar que a produção se estrague.
A fase de colheita começa em Agosto e termina em Março próximo, mas o pico acontece nos meses de Outubro, Novembro, Dezembro e Janeiro, prevendo que sejam colhidas nesses quatro meses, 75 toneladas da fruta. Em 2019 a produção anual foi igual.
A fazenda Jamba, do Grupo Fernando Borges situa-se na comuna da Palanca, município da Humpata, a 20 quilómetros do Lubango, está vocacionada à actividade agrícola com perto de perto de 250 hectares agricultáveis e emprega mais de 130 trabalhadores nacionais.
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