O Ministério das Finanças abriu um novo concurso público para aquisição de serviços de agenciamento de viagens e reservas de alojamento em território nacional e internacional para os funcionários, depois das propostas do primeiro concurso terem sido anuladas por “ violação do conteúdo do caderno de encargos  e do critério de adjudicação”. 

O Anúncio do primeiro concurso foi feito em Janeiro deste ano. De acordo com um despacho da ministra das Finanças consultado pelo Valor Económico, o contrato visa garantir a"racionalização da despesa, eficiência operacional, promoção de competitividade dos fornecedores e poupança na transacção”.

No documento, Vera Daves, considera que o seu ministério tem despendido “valores avultados” para a compra de bilhetes de passagem dado que as operadoras de viagens “não possuem tarifas fixas, praticam preços voláteis” na venda de bilhetes, variando de acordo com a política comercial de cada operadora, o canal de comercialização e a flutuação da moeda cambial. 

 A ministra destaca ainda que o processo para obtenção de visto é burocrático e há  “dificuldades” para encontrar alojamentos em Angola como no estrangeiro nas diversas viagens anuais feitas pelos funcionários desse ministério.