FORMAÇÃO TÉCNICO-PROFISSIONAL. De entre os vários cursos, os Institutos Médios Agrários leccionam Mecanização Agrícola, Produção Animal, Produção Vegetal e Recursos Florestais.

A Agência Francesa para o Desenvolvimento (AFD) prevê reabilitar, ainda este ano, dez Institutos Médios Agrários (IMA) em Angola, após a conclusão de um estudo de viabilidade iniciado em Dezembro.

O projecto visa suprir algumas debilidades na formação dos técnicos médios agrários formados nestas instituições, uma vez que muitos têm dificuldades em ingressar na faculdade, competir no mercado de trabalho, empreender no ramo ou desenvolver uma actividade de extensão rural.

De acordo com a consultora da AFD, Celinda Rodrigues, a iniciativa francesa enquadra-se no projecto de Apoio aos Institutos Técnicos Agrários (ITA) de Angola, que antecedeu ao levantamento minucioso do estado de funcionamento dessas instituições no pais.

A avaliação arrancou no Kuando-Kubango, no Instituto Médio Agrário de Missombo, e já abrangeu os IMA de Dango (Huambo), Kapangambe (Namibe), Tchivinguiro (Huila), Bimbas (Benguela), Waco Kungo (Kwanza-Sul), Negage (Uíge) e Camuaxi (Kwanza-Norte).

Para aferir as dificuldades no funcionamento das instituições, a delegação da Agência Francesa para o Desenvolvimento já se reuniu com responsáveis dos governos provinciais, com as direcções da Agricultura e Educação, assim como com docentes e estudantes, para que o projecto seja elaborado de acordo com as necessidades de cada instituto.

De uma forma geral, segundo a consultora, os problemas são os mesmos, como a degradação das infra-estruturas, problemas no quadro docente ligados à competências, falta de laboratórios e de aulas práticas, assim como a precariedade na acomodação dos estudantes internos, dificuldades no saneamento e alimentação.

De entre os vários cursos, os Institutos Médios Agrários leccionam Mecanização Agrícola, Produção Animal, Produção Vegetal e Recursos Florestais.