Este ano

Governo espera financiar 500 projectos no âmbito da diversificação da economia

04 Jan. 2022 Economia / Política

O executivo espera financiar, este ano, pelo menos 500 projectos no âmbito do programa de apoio à diversificação da economia e exportações e levar a reconversão da economia informal a todo o país, a partir de Abril.

Governo espera financiar 500 projectos no âmbito da diversificação da economia

Os objectivos foram elencados pela secretária de Estado para a Economia, Dalva Ringote, que hoje apresentou, em Luanda, as perspectivas de implementação do Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (Prodesi) e do Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI).

Os 500 projectos, dos 1.022 aprovados em 2021, no âmbito do Prodesi contam com várias facilidades de acesso ao crédito que totalizam 743 mil milhões de kwanzas para a sua operacionalização.

Dalva Ringote sublinhou que o acesso ao financiamento vai ser acompanhado de forma a assegurar que os recursos financeiros serão alocados aos projectos identificados.

A secretária de Estado adiantou que existe também a perspectiva de desembolsar uma segunda tranche de aproximadamente de 2 mil milhões de kwanzas através do Fundo Activo de Capital de Risco Angolano (FACRA), direccionados para pequenas e médias empresas, empreendedores e operadores de microcrédito, com a expectativa de financiar mais 1.683 projectos, os mesmos de 2021, beneficiando sobretudo jovens e mulheres.

No que diz respeito ao acesso ao mercado interno, cadastraram-se este ano 35.241 no Portal da Divulgação da Produção Nacional, abaixo da meta inicial de 40 mil produtores, indicou a governante, acrescentando que deverá ser restruturada este ano a marca "Feito em Angola" para dar maior visibilidade aos produtos nacionais.

Quanto ao PREI, que foi lançado no Mercado do "30" em Luanda, e no âmbito do qual foram cadastradas em 2021 mais de 41.000 empresas individuais, incluindo vendedores de bancada, ambulantes e feirantes, o objectivo é expandir para as restantes províncias em Abril.

                                                                                                                      Lusa