BALANÇO. Exercícios completos de 2021 e 2022 colocaram sempre, em termos trimestrais, o investimento nos petróleos acima do limite dos 2 mil milhões de dólares.

O investimento directo estrangeiro (IDE) recuou 12%, no segundo trimestre, face ao trimestre anterior, ao sair dos 2,174 mil milhões para  os 1,906 mil milhões de dólares. Em relação ao período homólogo, em que se situou nos 1,853 mil milhões de dólares, regista-se, entretanto, um ligeiro avanço de 2%. A redução do IDE foi impulsionada pela queda do investimento estrangeiro no sector petrolífero, que voltou a ficar abaixo da barreira psicológica dos 2 mil milhões de dólares, depois de a ter rompido nos primeiros três meses do ano. Foram investidos neste sector 1,859 mil milhões, menos 244,7 milhões face aos 2,103 mil milhões do trimestre anterior, uma queda de 11,5%. Nos exercícios completos de 2021 e 2022, o investimento nos petróleos, em termos trimestrais, esteve sempre acima do limite dos 2 mil milhões de dólares.

No mesmo sentido, o investimento estrangeiro no sector não petrolífero continua a demonstrar sinais de quebra, apesar das recorrentes campanhas governamentais de tentativa de captação de investidores externos. No segundo trimestre, o investimento não petrolífero registou uma queda estrondosa de 64%, ao fixar-se em 70,8 milhões de dólares, face aos 197,6 milhões do período anterior.

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