Segundo a CEA

João Lourenço entre as 25 figuras do petróleo em África

18 Nov. 2020 Economia / Política

O Presidente da República está entre as 25 figuras mais importantes da área do petróleo e gás, segundo um índice elaborado pela Câmara de Energia Africana (CEA).

João Lourenço entre as 25 figuras do petróleo em África
D.R

"O Presidente de Angola entrou na lista pela primeira vez depois de vários anos de reformas na indústria, que a tornaram numa das mais competitivas do continente", lê-se na nota que acompanha a divulgação da lista, liderada pelo director-geral da petrolífera francesa Total em África, Nicolas Terraz.

"O segundo maior produtor de petróleo na África subsaariana tem estado a surfar uma onda de reformas ambiciosas desde 2018, que pode ser muito benéfica para colocar o país no caminho da recuperação em 2021", aponta-se ainda no texto, que dá conta da importância da nova legislação do sector, que "reavivou verdadeiramente o setor dos hidrocarbonetos em Angola e a sua actratividade para os investidores".

A liderança de João Lourenço, em 8.º lugar na lista, "é mais importante que nunca para apoiar ainda mais a recuperação do setor e aumentar o desenvolvimento de conteúdo local", argumenta-se no relatório com os 25 rostos mais importantes do sector em 2021, .

A lista, que inclui nomes como o presidente da Nigéria, a directora-geral do departamento africano no Ministério do Comércio do Reino Unido ou a directora do Banco de Exportações e Importações da China, aborda também

Quem também faz parte da lista é o ministro da Energia e Recursos Minerais de Moçambique, Ernesto Tondela, a CEA diz que o governante tem "decisões estratégicas para tomar" relativamente ao maior projecto de gás natural na África subsaariana, em curso no Norte de Moçambique.

"Entre preparar o mercado interno para uma revolução do gás e garantir que a criação de empregos e o desenvolvimento do conteúdo local não ficam perdidos no processo, Tondela supervisiona o sector da energia em Moçambique numa altura crucial da história do país", lê-se no relatório, que conclui que "a sua liderança e condução serão centrais na transformação dos recursos naturais em crescimento económico".