João Lourenço investido para segundo mandato após resultados contestados pela oposição
O Presidente eleito, João Lourenço, toma posse hoje, dando início ao seu segundo mandato, perante 12 chefes de Estado e dezenas de outros representantes, mas sem a presença do principal líder da oposição, que contestou os resultados.
Na cerimónia de investidura do líder do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), vencedor das eleições de 24 de agosto, marcam presença o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, o único país europeu a fazer-se representar ao mais alto nível, e diversos chefes de Estado africanos.
Dos lusófonos, estarão os presidentes da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló – também presidente da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) -, de Cabo Verde, José Maria Pereira Neves, de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, e da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, de acordo com informação do Ministério das Relações Exteriores angolano.
Moçambique envia o ministro da Defesa e Timor-Leste será representado pela embaixadora.
Outros Estados africanos como a República do Congo, República Democrática do Congo, República Centro-Africana, Zâmbia, Namíbia e Zimbabué estarão também representados a nível presidencial, bem como a República Árabe Sarauí Democrática.
A nível de vice-presidente, estarão representados a Tanzânia e o Burundi. Cuba, Ruanda, Madagáscar e Essuatíni enviam os respetivos primeiros-ministros.
O Governo chinês terá um enviado especial, Liu Yuxi, enquanto os Emirados Árabes Unidos, Catar, Argélia, Venezuela, Nicarágua, Chade, Senegal, Gana e Sérvia estarão representados a nível ministerial.
Estarão também presentes os líderes de organizações internacionais, nomeadamente o presidente da comissão da União Africana, Moussa Faki Mahmat, o secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Zacarias da Costa, o secretário-executivo da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, Elias Magossio, o presidente da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), Gilberto Veríssimo, e o secretário-executivo da Organização dos Estados de África, Caraíbas e Pacifico, Georges Chikoti.
Lusa
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