O Ministério do Ensino Superior (MES) apresentou, na passada sexta-feira, o Anuário Estatístico do Ensino Superior 2015, um documento que elucida os pormenores do desenvolvimento quantitativo e qualitativo nos diferentes dispositivos do ensino superior.

O estudo estatístico consiste em aferir, “com detalhe”, os principais resultados apresentados de todo o subsistema de ensino superior, que integra universidades, institutos superiores, escolas superiores e academias, com estruturas de organização e dimensão diversificada e de diferente natureza.

O Anuário Estatístico do Ensino Superior é de cumprimento obrigatório, por facilitar e permitir ao Governo traçar políticas de desenvolvimento do ensino, bem como permite ‘desenhar’ uma melhor organização e gestão do ensino e aprendizagem da investigação científica e da extensão universitária e proporciona um conhecimento profundo e válido dos dispositivos educativos sobre os quais assenta todo o subsistema do ensino superior no país.

Dirigente garante qualidade

A secretária de Estado do Ensino Superior, Maria Augusta da Silva, defendeu que a qualidade do sistema de ensino “tem melhorado significativamente”

Maria Augusta da Silva realçou, no final da cerimónia de apresentação do Anuário Estatístico do Ensino Superior do ano académico 2015, que o Governo, “mais do que a quantidade, tem como aposta a qualidade do ensino superior”.

A secretária de Estado lembrou que um dos factores que afere a qualidade do ensino tem que ver com o facto de, no ensino superior, entrarem apenas os melhores estudantes.

Para a responsável, os testes de admissão possibilitam avaliar a qualidade do ensino, bem como a formação contínua do corpo docente.

Maria Augusta da Silva referiu que o documento permite organizar os programas, planificar e traçar políticas e elaborar relatórios em função das instituições de ensino superior.