ANGOLA GROWING
TERCEIRA FÁBRICA EM ANGOLA

Mafcom investe na produção de salsichas e massas alimentares

08 Dec. 2021 Mercado & Finanças

A sociedade Mafcom, proprietária das marcas Alimo, Momo e Ceromil, está prestes a inaugurar a primeira fábrica de salsichas e massas alimentares, com capacidade inicial de produção de mais de 800 toneladas/mês, na Zona Económica Especial (ZEE) de Viana.

Mafcom investe na produção de salsichas e massas alimentares

O início da produção está previsto para Fevereiro de 2022, assegura a consultora de comunicação e Marketing da Mafcom, Cláudia de Oliveira, sem, no entanto, especificar o valor do investimento. A fábrica vai começar a produzir perto de cinco toneladas/hora e empregar cerca de 160 pessoas.

Cláudia de Oliveira reconhece que a importação de certos produtos é inevitável, mas está convencida de que esta situação poderá ser ultrapassada nos próximos tempos. "Estamos agora a trabalhar com os produtores nacionais a fim de começarmos a ter a nossa marca, ou seja, produtos feitos por angolanos”, garantiu.

 ALIMO  CRESCE 

A fábrica de produção de margarina Alimo, com investimento de mais de 1,5 milhões de dólares, possui uma capacidade de produção mensal de cerca de 600 toneladas, perfazendo um total de 7.200 toneladas de margarinas em 2021, números que, segundo Cláudia de Oliveira, acabam por satisfazer as exigências do mercado.

De acordo com a responsável, parte deste resultado tem que ver com a resposta imediata dos parceiros. “Acreditamos que estamos no caminho certo”, vaticina.

NA PENÍNSULA IBÉRICA 

A fábrica de empacotamento de café da Mafcom localizada na Gabela, Cuanza-Sul, entrou em funcionamento no segundo semestre deste ano e já exporta café do campo para alguns países como Portugal e Espanha. O café Amboím, do Cuanza-Sul, é o mais apreciado por ser produzido apenas em Angola. “O café de Angola tem uma história muito bonita e com a especificidade de ser o único no mundo. Temos exportado mais ou menos 10 contentores/ano apenas porque a produção é muito pouca, mas, na Europa, gostam e os compradores pedem-nos que trabalhemos com os cafeicultores nacionais para aumentar a qualidade e a quantidade da produção”, adianta aquela responsável.

A sociedade, que junta angolanos e indianos, instalou-se no mercado nacional há mais de 17 anos e tem representações em cinco províncias.