Mampuya presta homenagem aos seus inspiradores
ARTES PLÁSTICAS. Guilherme Mampuya inaugurou a exposição ‘Mentores’, na galeria Tamar Golan, em Luanda, que fica patente até 18 de Fevereiro.
A mostra, que marca a primeira exposição da galeria este ano, pretende homenagear os pintores clássicos que inspiram o artista plástico. Amostra ‘Mentores’, do artista plástico Guilherme Mampuya, instalada na galeria Tamar Golan, da Fundação Arte e Cultura, em Luanda, assinala o 13.ª aniversário da fundação e marca o reinício das actividades da galeria. A exposição fica patente ao público até 18 de Fevereiro.
A exposição, considerada inédita, surgiu da necessidade de Guilherme Mampuya prestar homenagem aos artistas que o inspiraram – e ainda o inspiram - ao longo da sua carreira e que vão de Miguel Ângelo a Gustav Klimt e Keith Haring, sem esquecer Malangatana e Avelino Kenga.
Mampuya aposta no valor da metáfora através de várias simbologias, em que a cor traduz a alegria da obra. As mais de 15 obras expostas fazem um retrato de Luanda, as suas facetas e simbologias, ressaltando para oito galos que escrevem Portugal em letras garrafais.
Guilherme Mampuya define-se como um artista “figurativo e expressionista” e considera a sua inspiração um processo complexo de criatividade que lhe surge na mente. Ele próprio classifica-se como o resultado da mistura de três grandes estilos, o cubismo de Pablo Picasso, o surrealismo de Salvador Dali e os rabiscos de Jean Dubuffet.
Perfil
Guilherme Mampuya, de 44 anos, natural do Uíge, e uma referência das artes plásticas angolanas e africanas, reconhecido internacionalmente. A sua trajectória artística está marcada por dezenas de exposições individuais e colectivas dentro e fora de Angola. Venceu o Prémio Ensarte 2008. Montou uma galeria no Zango, onde reside, além de servir para exibir as suas obras, dá formação a jovens artistas.
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