Governo vai retirar subsídios aos preços de combustíveis
A medida de retirada dos subsídios aos preços dos combustíveis será efectiva, mas com cautela devido o seu impacto, anunciou sábado a ministra das Finanças, Vera Daves.
“Por isso é que estamos a reflectir até agora. Queremos evitar que o impacto seja muito forte. Queremos assegurar que o impacto seja o menor possível e por sabermos do potencial impacto, a decisão ainda não foi tomada”, afirmou Vera Daves.
Falando no encontro ‘pequeno-almoço’ mantido com jornalistas, Vera Daves referiu que estão continuamente a reflectir sobre o melhor momento e sobre as medidas que podem ser implementadas para a criação de um ambiente em que haja mais emprego e o aumento do rendimento das famílias.
“Não queremos chegar a um cenário em que uma família chegue ao meio do mês sem dinheiro para pagar o transporte, para poder ir trabalhar ”, exemplificou.
Por causa disso, acrescentou, disse estarem a reflectir profundamente sobre os impactos e a cadência se será faseado e em quantas fases, quando se começa e o deve ser feito para que, no final do dia as famílias sintam menos possível o impacto negativo a curto prazo.
Internamente, a discussão continua e já decorreram várias outras a nível da Equipa Económica, aguardando agora pela outra “derradeira nos próximos tempos, para se tomar uma decisão.
Outra questão que se levanta para a remoção do subsídios é a diferença dos preços que promove a especulação.
De acordo com a governante existe um diferencial entre o preço que é praticado nos países vizinhos e o de Angola, e quantidades consideráveis de combustíveis a serem comprados, que são pagos pelos contribuintes angolanos para depois serem vendidos a países vizinhos.
“Temos todos de saber se queremos continuar a subvencionar os países vizinhos”, questionou a titular.
Pesquisas feitas dão conta o Estado angolano gasta mais de 3,5 mil milhões de dólares, anualmente, com a subvenção aos preços dos combustíveis.
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