O México vai cortar 100 mil barris, ao passo que os EUA vão reduzir 300 mil barris de petróleo dia, nos meses de Maio e Junho na sua produção, como consenso alcançado pela OPEP e Não-OPEP.

A ideia da Organização dos Países Produtores de Petróleo e dos Não-OPEP é retirar 10 milhões de barris/dia da produção global, para estabilizar o preço do crude, decisão saída de uma reunião em que Angola participou. 

Na sexta-feira, a OPEP e não OPEP concordaram em reduzir 23% da sua produção, com a excepção do México que não ratificou o acordo, por considerar  excessivo retirar da sua produção 400 mil barris dia.

Para ultrapassar esse impasse, os EUA concordaram em ajudar o México a atingir a sua cota de redução, para um acordo global que permita conter a descida dos preços

Na sequência da reunião de sexta-feira, os membros da OPEP e não OPEP realizaram a 10.ª reunião extraordinária da OPEP, na qual foi anunciado que os  EUA vão cortar 300 mil barris a favor do México. 

Mas no sábado, os G-20 fracassaram em chegar a um acordo para um corte na produção mundial de petróleo. 

Devido ao confinamento de metade da população mundial, por causa da covid-19 que surgiu em Dezembro último na China, a procura mundial por petróleo está em queda livre, tendo o sido já negociado a 20 dólares,  enquanto a oferta já estava em excesso antes da crise.