Nova família do kwanza apresentada amanhã
O Banco Nacional de Angola (BNA) realiza nesta terça-feira, em Luanda, uma conferência de imprensa para apresentação da nova família do kwanza ‘série 2020’, numa altura em que a moeda nacional já leva uma desvalorização de 16,9 e 17,2 por cento, respectivamente, face ao dólar e euro, desde o início do ano.
Como novidade, na série 2020, a esfinge estampada nas notas passa a contar apenas com o rosto do primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, ao contrário da actual que inclui também a do ex-chefe de Estado, José Eduardo dos Santos.
Aprovadas pela Assembleia Nacional em Janeiro deste ano, as novas notas, com valor facial de 200, 500, 1.000, 2.000, 5.000 e 10.000 kwanzas, também foram ilustradas com as maravilhas naturais de Angola.
As novas cédulas do kwanza serão mais seguras, com características que dificultam a sua falsificação, segundo garantias dadas pelo governador do BNA, José de Lima Massano.
As notas terão substratos de polímero (plástico) que as tornarão mais resistentes e terão maior durabilidade do que as de papel, em circulação.
Com as actuais notas de papel, o Estado gasta 30 milhões de dólares americanos, para manutenção do kwanza em circulação, de dois em dois anos.
A nova terá o mesmo custo, mas a sua manutenção será feita a cada quatro anos.
A introdução da nova família de notas será progressiva, particularmente das que tem maior valor facial e serão apenas emitidas e colocadas em circulação quando as condições do desenvolvimento económico assim o aconselharem, esclareceu na altura.
Entretanto, José de Lima Massano explicou na altura que em média são retirados da circulação e destruídos cerca de 300 milhões de notas, anualmente, cujos custos rondam os 15 mil milhões de kwanzas, cerca de 30 milhões de dólares em cada exercício económico.
JLo do lado errado da história