Novo aeroporto de Luanda sem financiamento adicional
O ministro dos Transportes garantiu nesta segunda-feira que o novo Aeroporto Internacional de Luanda não terá financiamentos adicionais, e que as obras vão ser retomadas no início do próximo ano para estarem concluídas nos próximos dois anos.
“Fechámos acordo com o grupo empreiteiro para retomar as obras no início do próximo ano”, disse Ricardo Viegas d’Abreu, num encontro com jornalistas, adiantando que estão a ser resolvidos alguns problemas logísticos relacionados com a deslocação de técnicos chineses, devido à pandemia da covid-19.
Nessa altura, adiantou o governante, será possível definir com maior precisão o cronograma da obra, mas a expectativa é que se prolongue por mais dois anos.
As obras do novo Aeroporto Internacional de Luanda, em construção por empreiteiros chineses há mais de uma década com recurso a linhas de crédito da China, tiveram de ser submetidas a correcções de engenharia, para adequar a estrutura aos padrões da modernidade, inovação e de conforto dos passageiros.
Segundo o ministro, o projecto tinha já um financiamento aprovado de 1,4 mil milhões de dólares para concluir as obras, que considerou “mais do que suficiente” para finalizar o projecto.
“Foi necessário reavaliar o projecto, assegurámos que fossem feitos ajustes técnicos e chegámos a acordo quanto à necessidade não haver financiamento adicional, conseguiu-se acomodar”, sublinhou o governante.
Depois da conclusão das obras, o novo Aeroporto Internacional de Luanda terá ainda de passar por um período de testes e de certificações, antes da entrada em funcionamento, acrescentou.
Os vários contratos públicos e empreitadas envolvendo obras do novo Aeroporto Internacional de Luanda e acessibilidades rodoviárias estão avaliados em mais de 6.300 mil milhões de dólares, prevendo-se que a nova infra-estrutura possa acolher até 15 milhões de passageiros por ano.
Privatização da Taag prevista para 2022
O processo de privatização da Transportadora Aérea de Angola (TAAG) está previsto para 2022, informou nesta segunda-feira o ministro dos Transportes, Ricardo D´ Abreu.
O gestor avançou a informação num encontro com jornalistas, realizado por ocasião do 44.º aniversário da criação do Ministério dos Transportes assinalado a 23 de Novembro.
Na ocasião, realçou que a privatização da companhia aérea angolana de bandeira está inserida no Programa de Privatização de Activos do Estado (PROPRIV).
Ricardo D´Abreu referiu que o plano de reestruturação da empresa prevê saneamento, recapitalização e modernização. Mas, já em 2018, o Presidente João Lourenço havia aprovado a transformação da TAAG em Sociedade comercial (sociedade anónima), para possibilitar a entrada de investidores.
“A Sonangol competia só com as empresas estrangeiras. Agora está a competir...