“O preço é o que o Governo tem de seguir. Se um produtor quiser vender ao Estado, a base de negociação é o preço mínimo”
Ministro da Agricultura e Florestas não tem gostado das críticas que lhe são dirigidas a propósito da actual Reserva Estratégica Alimentar. Aliás, questiona a legitimidade de quem o critica e até dúvida que muitos produtores saibam como funciona uma reserva alimentar. De resto, Francisco de Assis afirma que Angola não tem condições para implementar o seguro agrícola mostra-se um acérrimo defensor da economia de mercado e confessa estar contra a contratação de estrangeiros “borra-botas” que só dão “zero ao país”.
O decreto que aprova os procedimentos de aquisição dos produtos agrícolas para REA deixou-se de fora o milho. Porquê?
No entendimento que fizemos, o milho está a começar a estabilizar-se em termos de preço e a produção está a crescer. Saiu de 50 kwanzas o quilo e já está entre os 150 e 180 kwanzas. Cada vez mais, há um aumento de produção e achou-se por bem não mexer no milho. É só isso. O que querem do decreto 240? Parece que têm coisas cavilosas.
Temos produtores que não percebem a falta de inclusão deste produto por ser a base alimentar dos angolanos…
Quem são eles? Produzem quanto? Não é vossa missão explicar o decreto. O Governo acha que o milho não deve fazer parte do processo. O raciocínio está errado, as pessoas continuam a pensar que a REA é uma central de compras e não é.
São dúvidas que foram levantadas por produtores...
Quem são e quanto produzem? Do total das 3,5 milhões de toneladas de milho, o que eles produzem? Não podemos ficar preocupados com um fulano ou outro que está descontente. Isso é o problema deles.
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“A Sonangol competia só com as empresas estrangeiras. Agora está a competir...