TRANSPORTES. Acordo entre as operadoras e o governo previa que o retorno do capital gerado pelos passes sociais fosse feito entre 24 e 72 horas. Associação Nacional das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiras defende que a falta de pagamento empurra cada vez mais as operadoras para uma situação de subsistência.

As empresas operadoras de autocarros públicos não receberam, até ao momento, da Empresa Nacional de Bilhética Integrada (ENBI), o retorno financeiro das receitas resultantes da utilização dos ‘passes Giramais’, que começaram a ser emitidos em Novembro de 2024. 

O presidente da Associação Nacional das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiras (Transcol), Carlos Carneiro, acredita que o Governo esteja a fazer descontos referentes a multas e dívidas pendentes das empresas.

A entrada em cena dos cartões Giramais, que surgem, de forma abrangente, na perspectiva de trazer mais eficiência e organização ao transporte público, reduzindo a necessidade de manuseio de dinheiro a bordo e aumentar a segurança dos utentes, foi aplaudida pelas operadoras que, previam maior controlo das receitas que eram subtraídas pelos motoristas e cobradores durante a jornada de trabalho.

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