Parlamento aprova nova família do kwanza
A Proposta de Lei que autoriza o Banco Nacional de Angola (BNA) a pôr em circulação uma nova família de notas de kwanza foi, esta quinta-feira, em Luanda, aprovada pela Assembleia Nacional, com 121 votos a favor, nenhum contra e 53 abstenções.
A aprovação ocorreu durante a 4.ª reunião plenária ordinária do parlamento, com abstenção da UNITA e deputados independentes da CASA-CE.
Com a autorização do parlamento, as novas cédulas da família do kwanza, denominada ‘Série 2020’, devem entrar em circulação ainda no primeiro semestre deste ano.
As novas notas passam a contar apenas com o rosto do primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, ao contrário da actual que incluía a do ex-chefe de Estado, José Eduardo dos Santos.
As novas notas, no valor facial de 200, 500, 1000, 2000, 5000 e 10000 kwanzas, foram também ilustradas com as maravilhas naturais de Angola.
Com efeito, na de 200 figuram as Pedras Negras de Pungo a Ndongo (Malanje), na de 500 a Fenda da Tundavala (Huíla), na de 1.000 a cordilheira do Planalto Central (Huambo), na de 2.000 a Serra da Leba (Huíla), na de 5.000 as ruínas da Catedral de São Salvador do Congo (Zaire) e na de 10.000 as Grutas do Zenzo (Uíge).
Maior Segurança
Em esclarecimentos anteriores, o governador do BNA, José de Lima Massano, havia garantido que as novas cédulas do kwanza serão mais seguras, com características que dificultam a sua falsificação. Terão substratos de polímero (plástico) que as tornarão mais resistentes que as de papel, em circulação.
José de Lima Massano justificou que, com o uso do polímero, em substituição do papel, a nova nota do kwanza terá maior durabilidade em relação a nota utilizada actualmente.
Gastos com manutenção/periodicidade
Segundo José Massano, o Estado gasta 30 milhões de doláres para manutenção do kwanza em circulação, de dois em dois anos. A nova série do kwanza, explicou, terá o mesmo custo, mas a sua manutenção será feita a cada quatro anos.
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