“Pela boca morre o peixe”
O Valor Económico destapou o véu no ano passado. Na sua edição de 26 de Setembro de 2023, o jornal revelava que João Lourenço estava impedido estatutariamente de concorrer à liderança do MPLA no congresso ordinário de 2026. A questão era simples. Em 2021, Lourenço decidiu alterar os estatutos, no congresso ordinário, e introduziu uma norma que fazia do presidente do partido o candidato automático a Presidente da República. Com o fim do seu segundo mandato constitucional aprazado para 2027, o actual presidente do MPLA tornava-se inelegível à liderança do partido na disputa interna de 2026. Os ‘camaradas’ seriam assim obrigados a eleger um outro militante para concorrer às presidenciais. Tudo estava clarinho como a água límpida nos estatutos em vigor, como recordava o jornal.
A partir desse momento, o tema entrou no debate público. Os estatutos do MPLA tornaram-se o centro das atenções. Muitos foram apanhados de surpresa. Incluindo militantes de relevo do próprio MPLA que desconheciam em absoluto a norma 120 dos actuais estatutos.
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