Petróleo volta a cair e renova mínimos antes da invasão
Depois de cair mais de 10% na semana passada, o preço do petróleo volta a ceder esta segunda-feira, mantendo-se a negociar abaixo da cotação que tinha antes da guerra da Rússia contra a Ucrânia. Receios com o abrandamento da procura pressionam o barril de “ouro negro”.
Em Londres, o contrato para entrega a 30 de agosto desvaloriza 0,46% para 94,48 dólares, uma cotação abaixo daquela que registava quando a 24 de Fevereiro os russos iniciaram a invasão em território ucraniano.
O Brent perdeu 13,7% em termos acumulados na semana passada, a maior queda desde Abril de 2020, quando o petróleo atingiu valores negativos.
O crude em Nova Iorque segue a mesma tendência, com o WTI para entrega a 22 de agosto a cair 0,62% para 88,47 dólares por barril. Mantém-se em mínimos desde o início de Fevereiro, depois da queda de mais de 9% na última semana.
Com a guerra na Ucrânia e as sanções do Ocidente contra Moscovo por conta da agressão, os preços do “ouro negro” têm estado em forte alta nos últimos meses. Ainda assim, têm vindo a aliviar lentamente mais recentemente à medida que aumentam os receios de uma recessão económica global por causa não só por causa da crise energética, mas também por causa da escalada da inflação e da intervenção dos bancos centrais para conter a subida dos preços. Com o abrandamento da actividade económica a procura por petróleo também vai cair, pressionando os preços.
Eco
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