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Em Setembro

Produção petrolífera recupera alcança os 1,246 milhões de barris

14 Oct. 2020 Economia / Política

Angola produziu 1,246 milhões de barris de petróleo por dia em Setembro, mais 27.000 face a Agosto, segundo o relatório mensal da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) divulgado nesta terça-feira.

Produção petrolífera recupera alcança os 1,246 milhões de barris
D.R

Os valores publicados, com base em dados de fontes secundárias, registam um novo crescimento da produção, depois de um aumento de 32 mil barris por dia em Agosto, face ao mês anterior.

Em Julho, a contagem da OPEP assinalou 1,186 milhões de barris diários, sendo que esta produção viria a aumentar no mês seguinte, para 1,218 milhões de barris por dia (valor revisto em alta, uma vez que o relatório anterior registava 1,21 milhões de barris diários).

 O país manteve a posição de segundo maior produtor africano de crude na OPEP, atrás da Nigéria.

A Nigéria, líder africana na produção petrolífera, viu a sua produção diária diminuir, para 1,461 milhões de barris, registando uma quebra de 6.000 barris por dia após uma revisão em baixa da produção de Agosto.

De acordo com os dados obtidos juntos de fontes secundárias, em Julho e Agosto, a Nigéria produziu 1,467 milhões de barris por dia ao longo dos dois meses.

Devido às consequências da pandemia da covid-19, com o impacto na economia e a diminuição do consumo, o Comité Técnico Conjunto da OPEP tem vindo a recomendar cortes na produção de petróleo.

No documento, a OPEP manteve as previsões para o consumo mundial de petróleo em 2020 e 2021, devido à incerteza sobre o efeito de uma segunda vaga da pandemia na economia global.

Segundo a OPEP, o consumo de petróleo cairá este ano 9,5 milhões de barris por dia em comparação com 2019, mantendo a previsão de uma procura diária na ordem dos 90,3 milhões de barris para este ano e de 96,8 milhões de barris por dia para 2021.

A pandemia atingiu a procura de petróleo devido ao abrandamento económico global, com restrições à circulação, o teletrabalho e a redução das viagens a provocarem a queda do consumo de energia.