RESERVA ESTRATÉGICA ALIMENTAR EM REESTRUTURAÇÃO

Produtores defendem que mudanças na REA “vêm tarde” e exigem resolução da dívida

PRODUÇÃO. Produtores acusam a gestão da REA de falhar com os pagamentos quase um ano depois da assinatura de contrato para o fornecimento de 40 mil toneladas de milho. Queixam-se ainda de haver um ‘lobby’ das importações em detrimento da produção nacional. Gestão da REA rejeita ter dívidas e garante pagamentos em prestações.

Produtores defendem que mudanças na REA “vêm tarde” e exigem resolução da dívida

Governo anunciou a reformulação da Reserva Estratégica Alimentar (REA), mas enfrenta queixas de produtores que acusam a administração de não pagar dívidas. A partir do próximo ano, a REA deverá ser constituída por bens nacionais de modo a promover o aumento da produção interna e a segurança alimentar.

Os produtores vêem nesta alteração uma “correcção do erro”, mas também “uma mudança tardia”. A reestruturação acontece num momento em que os produtores nacionais também acusam a gestão da REA de “não estar a cumprir” o contrato de compra de quase 40 mil toneladas e de acumular uma dívida de quase 900 milhões de kwanzas (de acordo com as contas dos produtores).

Mais de um ano depois da REA começar a operação de compra aos produtores nacionais de milho, de aquilo que devia ser o pagamento total, apenas foi pago 65% das quase 40 mil toneladas adquiridas, soube o Valor Económico.

Esse atraso no pagamento ameaça inviabilizar as compras de insumos de vários produtores que normalmente compram os produtos de Fevereiro até Março para iniciar a campanha agrícola em Agosto.

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