Receitas fiscais diamantíferas crescem 41%
As receitas fiscais da comercialização de diamantes, em Angola, aumentaram 41,6% nos últimos dois anos, "graças às reformas introduzidas pelo Governo em funções desde Setembro de 2017", considera uma nota emitida pela Sociedade de Comercialização de Diamantes (Sodiam).
O documento indica que, ao longo desse período, a receita bruta registou um crescimento médio anual de 8,5 por cento, o que compara com o nível de 2,3 no período anterior, em 2016 e 2017.
As reformas em curso, aprovadas pelo Decreto Presidencial 175/18, de 18 de Julho de 2018, tiveram como efeito um exponencial crescimento das receitas fiscais provenientes da venda das gemas angolanas, ao mesmo tempo que “trouxeram concorrência e transparência ao sector, até então inexistentes”, refere o documento.
A figura do “cliente preferencial” adoptada no modelo anterior, vigente entre 2012 e 2016, representava um procedimento de venda directo pré-autorizado e pré-ordenado, recorda o documento, notando que os que beneficiavam dessa prerrogativa eram os únicos que podiam comprar diamantes à Sodiam, além de beneficiarem de preços preferenciais, com um desconto sobre o valor de mercado.
A constatação de que este modelo “foi gravemente prejudicial” para o erário, levou o actual Executivo a aprovar, em 2018, a nova Política de Comercialização de Diamantes actualmente em vigor.
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