Recenseadas 65 mil empresas em seis meses
O processo de Recenseamento de Empresas e Estabelecimentos (Rempe), em curso desde Março, contabilizou 65 mil empresas e estabelecimentos em todo o país.
O anúncio foi feito esta quinta-feira, em Luanda, pelo director-geral do Instituto Nacional de Estatística (INE), Camilo Ceita, que adiantou que, com a previsão do término dos trabalhos de campo para meados do mês de Outubro de 2020, inicialmente previa-se recensear apenas 55 mil empresas, sem, no entanto, fazer referências sobre as áreas de actuação das empresas recenseadas.
Camilo Ceita, que falava à margem do briefing bissemanal do Ministério da Economia e Planeamento, explicou que estão a trabalhar na recolha de informação no país, em geral, 400 técnicos entre recenseadores, cartógrafos, informáticos, motoristas e técnicos dos Serviços Provinciais do INE.
O término dos trabalhos de campo, previsto para 09 de Outubro, vai seguir a última etapa (recolha administrativa) junto aos Grandes Contribuintes em colaboração com Administração Geral Tributária (AGT).
O processo decorre em três fases, sendo que a primeira teve apenas lugar em Luanda, com o registo, até finais de Julho deste ano, de 48 mil empresas e estabelecimentos, seguindo-se, posteriormente nas demais províncias, desde Agosto.
O objectivo do censo é permitir que as informações das empresas e estabelecimentos estejam disponíveis no ficheiro único de empresa, de modos a assessorar e ajudar na tomada de decisão do Ministério da Economia e Planeamento.
Em termos de recenseamento agro-pecuário, Ceita explicou que o processo levou 18 meses para a sua preparação, sendo que na primeira fase está a ser feita a recolha em mais de 25 mil aldeias e 3.200 zonas urbanas e periurbanas, totalizando 312 mil entrevistas já realizadas, representando 63 por cento, ou seja, 197 mil.
No final de Outubro, na segunda fase, prevê-se iniciar a formação para as explorações empresariais, enquanto na última fase vai se fazer a recolha nas explorações familiares, sendo que as duas últimas serão recolhas por amostras representativas.
De igual modo, em meados de Novembro, prevê-se dar início à formação para a terceira fase (recolha de informação nas explorações familiares ou agregados familiares que praticam agricultura, pecuária e pescas).
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