Regresso de Angola à lista cinzenta do GAFI atinge financiamento da refinaria de Cabinda
INDÚSTRIA. Refinaria de Cabinda vai começar a produzir efectivamente em Julho, fechando a primeira fase do projecto. Desafio prende-se agora com a busca de financiamento para o início da segunda fase diante das incertezas do mercado angolano.
Há poucos meses de iniciar os testes e seguir para a conclusão da primeira fase, os promotores da refinaria de Cabinda anteveem dificuldades no acesso ao financiamento para o seguimento da segunda fase do empreendimento industrial por conta do regresso do país à lista cinzenta do Grupo de Ação Financeira (GAFI).
O CFO (administrador financeiro) da Cabinda Oil Refinery, Rogério Ferreira da Silva, entende que, para a generalidade dos empresários e bancos, o custo do capital torna-se muito mais caro, propiciando “dificuldade de buscar um financiamento” motivado pela “incerteza do mercado”, o que pode “gerar internamente, no Governo também, incertezas e dificuldades de acesso a recursos”.
“Especificamente para o projecto, o impacto da primeira fase, ele não existe, nós já temos todos os acordos assinados, taxas de juros já previamente acordadas. Claro que, avançando para a segunda fase, certamente nós teremos algum impacto na taxa de juros e financiamento”, antevê.
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