Resultado líquido do BFA cresce 12,1%
O Banco de Fomento Angola (BFA) obteve um resultado líquido de 416,4 milhões de dólares no exercício de 2017, o que corresponde a um aumento de 12,1% face aos 371,2 milhões de dólares registados em 2016, noticia a Angop, com base em dados ainda não auditados do BFA.
De acordo com os mesmos dados, a margem financeira do BFA registou um crescimento de 59,6%, enquanto as comissões líquidas aumentaram 39,5%. Já o produto bancário aumentou 34,6%, destaca ainda a agência de notícias angolana. Os custos operacionais do banco, agora liderado pelo economista Mário Leite da Silva, registaram um aumento de 7,9%, enquanto o rácio de ‘cost-to-income’ se situou em 24,4%.
Já os recursos totais de clientes aumentaram 3,5%, mas, no entanto, a carteira de crédito a clientes reduziu-se em 17,2%. O rácio de transformação de depósitos em crédito situou-se em 20,2%, segundo os mesmos dados, onde se destaca ainda que o crédito vencido representa 6,3% do total de crédito concedido a clientes, quando a cobertura de crédito vencido por provisões ascende a 144,3%.
O número de clientes aumentou 11% (+167 mil), totalizando 1.742.703 no final de 2017. Por outro lado, o número de cartões multicaixa aumentou 20%, para 1.342.194 cartões no final do ano, o que corresponde a uma quota de mercado de 23%, enquanto o ROE (rácio de rendibilidade dos capitais próprios) situou-se em 35,4%.
As informações postas a circular dão ainda conta de que o rácio de solvabilidade regulamentar situou-se em 43,4%, significativamente acima do limite mínimo de 10% exigido pelo Banco Nacional de Angola (BNA).
“A Sonangol competia só com as empresas estrangeiras. Agora está a competir...