Serviços destronam negócios em 2020
VIAGENS. Pandemia inibiu visitas de negócios em Angola no ano passado. País continua a ser mais procurado por europeus.
Dos 63.617 turistas contabilizados no ano passado, 35.075 (cerca de 55%) entraram no país para participar de conferências e workshops, segundo dados compilados pelo Instituto de Fomento do Turismo (Infotur) que aponta a pandemia como a razão das alterações no perfil dos viajantes.
Os serviços foram assim o principal motivo de viagens de turistas para Ango-la no ano passado, seguidos do trânsito, que permitiu a entrada de 13.542 turistas, e das férias com 8.838. Os negócios que dominaram em anos anteriores representaram apenas 6.159, cerca de 9,7%.
Em termos totais, as entradas do ano passado representam uma quebra de 70,75%, face aos números de 2019 que se fixaram nos 217.512 turistas. Já os europeus continuam a ser os que mais procuram Angola, com Portugal à testa, seguidos dos africanos.
Segundo o Infotur, tal como a “quebra significativa” na entrada de turistas, houve também um recuo na arrecadação de receitas a rondar os 49%. Em 2019, Angola conseguiu arrecadar 199,9 mil milhões de kwanzas contra os 101,6 mil milhões de kwanzas do ano passado.
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