Sócios da Unitel desistem da auditoria forense
Depois de vários dias sem consenso sobre a realização ou não de uma auditoria forense ao exercício dos últimos 10 anos, os accionistas da Unitel decidiram não avançar com a mesma, de acordo com fonte da operadora.
Terá concorrido para a decisão o entendimento segundo o qual não faria muito sentido a auditoria, visto que os relatórios e contas da empresa foram sempre auditados e, sobretudo, porque a Sonangol, accionista que exigia a auditoria, sempre fez parte do conselho de administração, tendo inclusive presidido ao conselho fiscal.
O VALOR apurou ainda que a Sonangol terá reconsiderado a sua posição, tendo em conta o movimento interno que apelava para uma auditoria semelhante nas contas da petrolífera.
No entanto, dois conceituados juristas esclareceram ao VALOR, na edição passada, que a auditoria forense deve ser desencadeada no âmbito de uma actividade jurisdicional. A possibilidade da realização da auditoria forense foi um dos pontos da agenda da assembleia-geral da operadora de telefonia que iniciou a 27 de Julho e cujas conclusões ainda não foram tornadas públicas.
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