A Sonair encerrou este sábado os voos com os aviões Boeing 737-700 entre Luanda, Catumbela (Benguela) e Lubango (Huíla), de acordo com um comunicado publicado hoje pela companhia.

Estes aviões deverão continuar a assegurar as viagens para Cabinda, com seis ligações, visto que as Linhas Aéreas de Angola (TAAG) não têm capacidade para atender à procura para este destino, noticiou a Angop, citando fontes da Sonair.

Segundo a fonte, 14 tripulações deverão garantir as operações para além da data prevista para a cessação, no último sábado, uma medida concertada durante uma reunião entre a administração da companhia e técnicos aeronáuticos, na sexta-feira.
“Fomos informados pela direcção que iremos permanecer 14 equipas de tripulação”, entre os quais figuram 14 comandantes e igual número de co-pilotos, bem como cinco aeronaves do tipo Beech Crafts 1900- D, confidenciou um quadro sénior da filial da Sonangol.

A agência de notícias cita uma fonte da Sonair a declarar que, ao contrário da decisão inicial da cessação das três frotas de aviões (BeechCraft 1900-D, Twin Otter e Boeing), vão-se manter os aparelhos Beech, devido aos compromissos com a ‘Operação Transparência’ e com as petrolíferas.

A decisão do encerramento dos voos consta no programa de reestruturação da Sonangol, que integra o calendário de privatizações do Executivo, para até 2021, abarcando um mínimo de 195 empresas de vários sectores, incluindo a Taag, uma das concorrentes neste segmento.