Unidade de Informação Financeira terminou 2022 com o registo de 744 declarações de operações suspeitas, das quais disseminou 159, que corresponde a 21% das declarações recebidas das diversas instituições, a mais baixa desde 2015.

Comparativamente a 2021, registou uma redução de 31 pontos percentuais. No exercício anterior, a instituição recebeu 864 declarações de operações suspeitas e disseminou 452, fixando a taxa de seguimento em 52%.   

Especialistas contactados pelo Valor Económico apresentam algumas das razões que podem ter concorrido para a redução das declarações processadas. Entre as hipóteses, citam a falta de foco ou objectivo das equipas, A falta de rigor das instituições remetentes, em que se destacam os bancos e uma terceira possibilidade são as eventuais interferências políticas e ou outras que concorrem para que determinados processos não sejam disseminados.

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