UE poderá observar eleições a convite da CNE
O presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) negou, esta semana, que ter enviado tardiamente o convite à União Europeia (EU), para observar as eleições gerais em Agosto, afirmando ser do interesse da instituição aquela presença.
André da Silva Neto falava à imprensa, em Luanda, no final de uma reunião sobre a segurança do processo eleitoral promovida pelo Ministério do Interior, juntamente com os partidos concorrentes às eleições, tendo negado informações recentes sobre um alegado atraso no envio do convite à União Europeia.
"Neste momento, os convites estão a ser endereçados a todos os observadores internacionais e quero aqui reiterar a nossa firme vontade de ver a União Europeia engajada nesse processo", disse André da Silva Neto. Acrescentou que a CNE enviou o convite à União Europeia "em devido tempo", insistindo em que “não há qualquer atraso da parte angolana”.
"Ainda há tempo para dialogar e encontrarmos o consenso com a União Europeia, porque é nossa vontade que a mesma esteja presente na observação deste processo", explicou. Acrescentou que "as limitações de convites" para observadores internacionais "estão previstas por lei".
"Os convites para os observadores eleitorais estrangeiros é um processo que a nossa lei eleitoral normativa e há prazos a cumprir", apontou.
Na ocasião, André da Silva Neto enalteceu igualmente a reunião que foi promovida pelo Ministério do Interior, assinalando ter sido “bastante produtiva” para os intervenientes ao processo eleitoral.
"Foi um diálogo frutífero com os partidos políticos, na qual foram traçadas orientações sobre a forma como devem lidar com o Ministério do Interior neste processo, que culminara com as eleições gerais", concluiu.
JLo do lado errado da história