Unitel desmente intenção de reduzir trabalhadores
TELEFONIA MÓVEL. Equívoco com a informação posta a circular, segundo fonte da empresa, poderá estar relacionado com vazio que se verifica actualmente em lojas da operadora.
A operadora de telefonia móvel Unitel desmentiu, em nota enviada ao VALOR, as informações postas a circular, a semana passada, segundo as quais a empresa pretendia diminuir o número de trabalhadores. “Essa informação é falsa. A Unitel não pretende reduzir o número de trabalhadores”, lê-se no email, enviado a este jornal, assinado por Ana Martins, uma das responsáveis da agência de comunicação portuguesa LPM, que presta assessoria à operadora de telefonia móvel.
Outra fonte contactada pelo VE reconfirmou a informação avançada pela LPM, reforçando que, “há dois meses, a Unitel esteve a fazer pesquisa de mercado, junto de algumas universidades, para captar candidatos para o preenchimento de vagas em diversas áreas especializadas”.
O equívoco com a informação posta a circular, segundo a fonte, “poderá estar relacionado com uma aparente acalmia que se verifica actualmente em algumas das lojas da empresa que, ao contrário de há algum tempo, registam pouco movimento de clientes devido à escassez de alguns produtos”.
A falta de telemóveis para a comercialização é um dos casos mais evidentes, sendo que a rede de lojas da operadora, na sua maioria, está a prestar serviços apenas de venda de recargas telefónicas e de emissão de cartão SIM, o que, segundo a fonte que vimos citando, “tem deixado uma parte considerável dos funcionários sem nada para fazer”.
O ‘vazio’ que se verifica, em termos de produtos, é justificado pela fonte com a falta de cambiais que estará a ‘atrapalhar’ a importação de novas mercadorias. No entanto, assegura que “a situação é transitória, tendo em conta que está, para breve, a chegada de uma quantidade significativa de produtos já encomendados para desanuviar a pressão”.
Na semana passada, o VE tomou igualmente conhecimento de que, na Movicel – outra empresa de telefonia móvel –, estaria a ser preparado também um processo de despedimento de trabalhadores. Entretanto, uma fonte afecta à empresa esclareceu que a situação se resume apenas no facto de alguns funcionários, que a dada altura ficaram sem função, estarem à espera de recolocação em outras áreas de serviço.
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