Vendedores do mercado informal contra valor mínimo para o carregamento do passe ‘Giramais’
TRANSPORTES. Trabalhadores do informal, com destaque para os vendedores, receiam mais dificuldades no acesso aos autocarros. Defendem, por isso, a redução da tarifa de recarregamento dos cartões, cujo valor mínimo está fixado em 1500 kwanzas.
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Numa altura em que decorre a campanha gratuita da emissão do passe social ‘Giramais Regular’, que vem substituir a forma de pagamento em dinheiro físico, para o acesso de utentes aos autocarros, o Valor Económico constatou que muitos luandenses nunca ouviram falar do assunto e outros, apesar de já terem ouvido, sabem muito pouco.
Muitos têm a ideia, por exemplo de que, com o carregamento de 1.500 kwanzas no cartão, os utentes terão acesso aos autocarros por mês, independentemente do número de viagens. Mas não. É o valor mínimo permitido para o carregamento e corresponde a 10 viagens, visto que a passagem custa 150 kwanzas.
“Eu uso o autocarro todos os dias para ir vender, mas ainda não tratei o cartão porque nunca me deram informações certas”, alega José Bengue, sugerindo maior divulgação da medida, principalmente nos mercados, pelo facto de lá se encontrarem o maior número de utentes dos transportes públicos.
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