Venezuela pede apoio da Endiama para exploração de diamantes
O governo da República Bolivariana da Venezuela quer ajuda de Angola, através da Endiama, na organização da sua produção artesanal de diamantes e na prospecção para a descoberta de reservas diamantíferas.
A informação foi avançada pelo presidente do conselho de administração da Empresa Nacional de Diamantes (Endiama E.P), António Carlos Sumbula, na quarta-feira, durante um encontro com uma delegação venezuelana, chefiada pelo director do Banco Central daquele país, Jose Salamat Khan.
De acordo com o PCA da Endiama, a deslocação de Jose Khan a Angola é com intuito de agradecer o Governo angolano por ter ajudado a Venezuela a desenvolver actividades “no sentido de fazer com que as sanções do Processo Kimberley que pesam sobre a Venezuela fossem levantadas”.
Jose Salamat Khan, por seu turno, confirmou que a sua visita a Angola teve como objectivo o reforço da cooperação entre os dois países, “sobretudo no domínio da mineração”.
A Venezuela é uma potência em recursos minerais (diamante, ouro) e precisa de diversificar a sua economia. Foi criado, no país, uma empresa com grande experiência no domínio dos diamantes.
Dentro de poucas semanas será emitida uma resolução a anunciar o retorno da Venezuela à família kimberley, uma situação “que vai ajudar muito no processo de reconstrução económica do país”, considera o dirigente venezuelano.
Jose Khan sublinhou também a necessidade do seu país deixar de depender do petróleo, um produto que varia de preço consoante as circunstâncias políticas e económicas do mercado, “daí a necessidade de se apostar nos diamantes”.
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