Viabilidade da refinaria do Soyo volta a estar em cima da mesa
O Governo está a estudar a viabilidade da construção da refinaria do Soyo, Zaire, projecto cuja primeira pedra foi lançada em 2015 e que as obras foram suspensas na administração da empresária, Isabel dos Santos, na Sonangol.
Segundo o Presidente da República o Executivo colocou entre as suas prioridades a construção da refinaria do Lobito e Cabinda, mas deixou em aberto a possibilidade da edificação da do Soyo, “se estudos em curso quanto à oferta e crude assim o aconselharem”.
No seu discurso de abertura na conferência sobre petróleo e gás, João Lourenço anunciou que o Governo “decidiu pelo aumento da capacidade de armazenagem de combustíveis e lubrificantes e da rede de postos de abastecimento em todo o país, contando com a iniciativa privada”.
A construção de uma refinaria no Soyo tem andando entre recuos e avanços. A primeira pedra para o inicio das obras chegou a ser lançada pela administração na Sonangol de Francisco de Lemos.
A obra estaria com o empreiteiro chines, Tianchen Engineering Corporation. Estava projectada para terminar em 26 meses e previa produzir cinco milhões de toneladas de derivados por ano e processar 110 mil barris de petróleo por dia. Em 2016, na então administração de Isabel dos Santos, a obra foi suspensa, devido a reestrutura financeira da prolifera e uma divida superior a 9 mil milhões de dólares.
Em 2017, ainda na administração de Isabel dos Santos, o Governo liderado pelo seu pai, José Eduardo dos Santos voltou a colocar a construção da refinaria em cima mesa. Na altura chegou a ser criada uma comissão multissectorial que integrava vários ministérios e a própria Sonangol.
“A Sonangol competia só com as empresas estrangeiras. Agora está a competir...