Sem Autor

Sem Autor

A empresária Isabel dos Santos investiu 150 milhões de dólares numa empresa produtora e distribuidora de bebidas, denominada SODIBA, instalada no Bom-Jesus, nas margem do rio Kwanza.

22 Dec. 2016

RETROSPECTIVA 2016

Económico não declara Resultados

Desde que foi criado pelo BNA, no seguimento da liquidação do Banco Espírito Santo Angola (BESA), o Banco Económico ainda não apresentou qualquer resultado. Atitude que, segundo a lei das instituições financeiras, é passível de medidas correctivas por parte do regulador, por incumprir o dever de informação. O tema fez capa da penúltima edição do VALOR.

Mudanças no comando da CMC

Com a nomeação de Augusto Archer Mangueira para ministro das Finanças, houve necessidade de preenchimento de vagas na presidência da Comissão de Mercado de Capitais (CMC). Vera Daves foi a nomeada, por decreto presidencial, para dirigir os destinos da instituição de regulação e supervisão dos mercados de valores mobiliários. O facto mereceu destaque na capa da edição 28 do VALOR.

BDA anuncia imparidades

O Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA) é dos bancos públicos que fechou 2015 com prejuízos. Este ano, o banco festeja o seu 10º aniversário, marcado com perdas acumuladas de 300 milhões de dólares. O VE noticiava que, a 31 de Dezembro, os níveis de imparidade no banco chegaram perto dos 50%, correspondentes a 55,9 mil milhões de kwanzas.

Emídio Pinheiro de saída

 

Sem qualquer anúncio oficial de retirada do BFA, o VALOR noticiou, na edição 19, que Emídio Pinheiro estava de saída da gestão do banco. A confirmação veio mais tarde da imprensa portuguesa, que incluía o gestor entre os administradores convidados para o português Caixa Geral de Depósitos. Sem terem iniciado funções, parte dos administradores viria anunciar demissão. Até agora, está por confirmar a posição de Emídio Pinheiro.

Auditoria ‘apanha’ insuficiências no BPC

BPC 004

 

Um relatório interno do BPC revelou “147 insuficiências no controlo interno” do maior banco comercial angolano em activos, “96 das quais ainda por esclarecer.”

Europa ‘contra’ banca angolana

O 1.º semestre foi marcado pela ‘guerra’ nas negociações entre os espanhóis do CaixaBank e os angolanos do BFA, por obrigação do BCE que exigiu a redução de exposição de activos portugueses na banca africana e angolana. A Comissão Europeia acabou por envolver-se, exigindo que Portugal afastasse angolanos da banca lusa com vista à redução do risco com África.

Fundo Soberano prossegue

A agricultura e a saúde devem receber, antes de 31 Dezembro, um envelope financeiro avaliado em 465 milhões de dólares, no quadro dos investimentos do FSDEA.

Fusão de bancos inicia com dívidas

 

No ano em que se concretizou a primeira fusão de bancos – o Millennium Angola e o Privado Atlântico – o VALOR tornou pública uma informação sobre os encargos com dívidas do ‘Angola Investe’ que o ‘Millennium Atlântico’ passaria a assumir. O novo banco absorveria uma dívida superior a 14 mil milhões de kwanzas do extinto Banco Millennium Angola, decorrentes de empréstimos.

Governo afasta Maersk Oil do bloco 23

 

 

Por intervenção do Governo, a empresa dinamarquesa deixou de operar no Bloco 23, passando tal responsabilidade para a Sonangol P&P. A medida foi anunciada em decreto assinado pelo ministro dos Petróleos, que dava poderes à Sonangol de exercer função “com efeitos retroactivos”, a contar de 1 de Novembro de 2014.

Sonangol com contas por acertar

A 23.ª edição deste jornal trouxe à estampa uma dívida de 1,2 mil milhões de dólares da maior empresa angolana ao Millennium Atlântico, contraída sob forma de empréstimos sindicados. Uma notícia que, dado o valor, não demorou a merecer atenção de órgãos de informação nacionais e estrangeiros, e até da própria Sonangol, sob gestão de Isabel dos Santos. Petrolífera negou ter dívidas com esta magnitude no banco saído da primeira fusão em Angola, embora documentos do banco o confirmassem.

22 Dec. 2016

RETROSPECTIVA 2016

Lançamento do VE

A sala foi pequena para receber os cerca de 500 decisores, economistas, empresários, gestores e governantes que assistiram ao lançamento do VE a 21 de Março numa conferência internacional em que Thomas Sargent, Nobel de Economia em 2011, abordou os conceitos clássicos da economia à realidade angolana. Foram ainda prelectores o então ministro das Finanças Armando Manuel e o ex-ministro de Estado, Manuel Nunes Júnior.

 

Contas no exterior sob alerta

O acordo que o BNA foi obrigado a assinar com o Grupo de Acção Financeira Internacional, para sair da lista de monitoramento global Anti-Lavagem de Dinheiro e Contra o Financiamento do Terrorismo que limitou a venda de divisas, começou a causar constrangimentos nas movimentações financeiras.

 

RDC cobra 500 milhões USD à Sonangol

A RDC cancelou a sua permanência da Zona de Interesse Comum(ZIC), mecanismo que previa a prospecção, exploração e produção de crude, na zona marítima entre Angola e aquele país, em protesto contra a medida angolana de concessão à Chevron parte da área. Segundo os congoleses, a situação teria beliscado os acordos, e a RDC exigia indemnização de 500 milhões USD. Em resposta à manchete deste jornal, o ministro dos Petróleos, Botelho de Vasconcelos, esclareceu que a zona já havia sido cedida pela RDC, deixando de fazer parte da ZIC.

 

Bancos ‘impedidos’ de movimentar dólares para o exterior

Bancos ocidentais correspondentes e fornecedores de dólares à economia, retiraram-se de Angola, após serem notificados por reguladores internacionais sobre a subida de custo do risco associado à falta de ‘compliance’. O VE citava o Standard Chartered, Citi Bank e HBSC como sendo os bancos internacionais, que cortaram operações com a banca angolana.

 

OGE com défice fiscal de 5,9%

Governo antecipou alguns dos principais indicadores macroeconómicos do OGE de 2017 e destacou que o défice fiscal deverá situar-se na ordem dos 5,9% do PIB.

 

Decisão final discutida nas bases

JES

Comité Central do MPLA não oficializou nomes de João Lourenço e Bornito de Sousa para encabeçarem lista às eleições de 2017. Responsáveis do MPLA consultados afirmam que as estruturas de base deverão pronunciar-se. A sucessão de José Eduardo dos Santos, na presidência do partido e da República fez o destaque da 38º edição do VE e lembrava que o PR prometeu abandonar a política em 2018.

 

Acordo com o FMI encravado

As negociações entre o Governo e o Fundo Monetário Internacional, no quadro do mecanismo Extended Fund Facility, não iriam avançar por alegada indisponibilidade das autoridades angolanas nesta fase. O VE de 16 de Maio dava conta que a negociação entre o então ministro das Finanças, Armando Manuel, e o FMI não foi autorizada pelo Presidente Eduardo dos Santos. Mais tarde, a notícia confirmou-se e o ministro foi substituído por Archer Mangueira.

 

INACOM autoriza subida de UTT

Inicialmente, a unidade tarifária de telecomunicações (UTT) estava a ser negociada, entre o Instituto Angolano de Telecomunicações e operadoras de telefonia, para ter um aumento de 22%, passando de 7,2 kwanzas para os 8,8 kwanzas, mas o valor subiu para dez kwanzas por UTT, o que satisfez as expectativas das empresas. A nova tarifa entrou em vigor em Novembro.

 

Governo paga 400 milhões USD por mina parada

No primeiro semestre, os lucros da Trafigura Group foram impulsionados pelo pagamento de 400 milhões USD para um projeto de minério de ferro pelo Governo.

 

EUA quer independência nos investimentos em Angola

Helen La Lime, embaixadora dos EUA, alertou para a falta de independência nos investimentos em Angola, o que podia desviar o capital privado para outros países africanos.

 

Angola gasta sete vezes mais em serviços do que em comida

Em 2015, Angola gastou sete vezes mais com serviços do que com bens alimentares, numa média anual de 23.546 mil milhões de dólares, revela um documento oficial a que o VALOR teve acesso. O VE avança que os serviços de construção, seguros e assistência técnica, particularmente ao sector petrolífero, têm, nos últimos três anos, representado maior peso, em termos de pagamentos externos.

A Assembleia Nacional aprovou, na passada quinta-feira, o Orçamento Geral do Estado (OGE) referente ao exercício económico de 2017, com 147 votos a favor, 33 contra e duas abstenções.

O encaixe com a exportação de diamantes voltou a cair em Novembro, para mais de 94 milhões de dólares, apesar de a quantidade vendida até ter aumentado, para 806,5 mil quilates, segundo um relatório do Ministério das Finanças.