Doze mil milhões de dólares ‘recuperados’ podem alimentar dezenas de discursos de campanha eleitoral, mas não escapam, no todo, à crise crónica de confiança nos números. E… nas instituições.

Falemos antes de duas outras experiências. Há uma semana, as autoridades policiais anunciaram a apreensão de 50 milhões de dólares, alegadamente falsos, nas mãos de vários suspeitos, entre os quais um oficial militar na reserva. Ao anúncio seguiu-se uma petição pública, nas redes sociais, para a queima das notas com transmissão televisiva, em directo.

Desde que passou a ser amplamente conhecido, o Instituto Nacional de Estatística (INE) tem sido alvo de sérias reservas.

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