25 empresas desistiram da exploração da madeira no Moxico, desde 2017 até este ano, por causa da proibição da exploração da espécie mussivi e das estradas precárias.

A revelação é do presidente da Associação Provincial dos Madeireiros, Frederico Salvador Paulino, em entrevista à Angop.   
Frederico Salvador Paulino entende que a “suposta dúbia fiscalização da Polícia Nacional e de agentes administrativos” também contribuiu para a desistência destas empresas.   
O líder associativo explicou que a maior parte dos exploradores “mostravam apenas interesse na espécie mussivi pelo seu valor económico no mercado nacional e internacional”.  
Frederico Salvador Paulino lamentou ainda que outros exploradores tenham ficado inactivos durante dois anos (2019 e 2020), devido à interdição, por força do decreto executivo que obriga alguns exploradores de madeira a arriscarem e reorganizarem a sua actividade.