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EUA reforçam promessas de apoio

19 Feb. 2020 Valor Económico Breves
EUA reforçam promessas de apoio

DIPLOMACIA. Discussões sobre o tipo de ajuda que a Administração Trump poderá estender a Angola, no âmbito do combate à corrupção, iniciaram-se em Março do ano passado, durante a visita do subsecretário norte-americano, John Sullivan. Na ocasião, governante prometeu financiar projectos em Luanda, caso houvesse acordo.

 
Os detalhes sobre a actuação dos Estados Unidos da América (EUA) no âmbito dos acordos celebrados com o Governo angolano, face ao combate à corrupção, continuam em segredo. 

Pela segunda vez, em um ano, os norte-americanos prometem ajudar Luanda na responsabilização de actores políticos que transferiram dinheiro ilegal para o estrangeiro. 

Depois de o subsecretário John Sullivan ter feito, em Março de 2019, desta vez, a garantia de apoio sobre a matéria vem do secretário de Estado Mike Pompeo, que se encontra em Angola, em visita de 24 horas. 

Nessa segunda-feira, 17, Mike Pompeo sublinhou que o seu país está pronto para ajudar Angola na promoção de transferências “limpas e transparentes”, bem como na responsabilização de “quem está envolvido em escândalos de corrupção”.

Mike Pompeo recordou que os Estados Unidos apoiam os esforços da transparência em todo o mundo, advertindo que, sempre que notam existirem questões que contrariam a transparência, os “EUA usam todos os recursos para corrigir o que está errado, e iremos certamente fazer o mesmo para ajudar Angola”. O governante norte-americano chegou a Luanda, na noite de domingo, e encontrou-se na manhã seguinte com o Presidente João Lourenço, na Cidade Alta. À imprensa, disse ter recebido uma carta de João Lourenço, endereçado ao Presidente Donald Trump, sendo que, na missiva, o estadista angolano convida o seu homólogo para uma visita a Angola. 

Entre as promessas realizadas por John Sullivan, no ano passado, destaca-se a garantia de o FBI trabalhar com a congénere angolana no âmbito do “combate à corrupção, bem como da recuperação de bens e activos que foram tirados de forma ilegal”.