Empresários do Cunene acusaram a Administração Geral Tributária (AGT) de ter um sistema de comunicação com os empresários “ineficiente”, o que dificulta o cumprimento das obrigações fiscais.

O coordenador da comissão de gestão da Câmara de Comércio e Indústria do Cunene, Egino Pintar, defende que a AGT "deve primar pela pedagogia, explicando a importância da cobrança dos impostos, como e quando quitar as dívidas para evitar a aplicação de multas, que pode prejudicar o rendimento do negócio ou mesmo levar a empresa à falência".

Num encontro promovido pelo Conselho Provincial da Juventude do Cunene, com objectivo de identificar os principais problemas dos jovens empresários da região, os agentes da AGT foram acusados de “apenas aparecem para aplicar multas, sendo que muitas destas multas os empresários desconhecem por falta de informação”.

Em declarações à Angop, o secretário do Conselho Provincial da Juventude, Marcelino dos Santos, declarou que  o encontro foi realizado com objectivo de se ouvir as inquietações dos jovens empresários relacionados com o tratamento que têm recebido  da AGT.

Marcelino dos Santos anunciou que, nos próximos dias, o Conselho Provincial da Juventude vai reunir-se com a AGT para apresentar as preocupações da classe empresarial local e encontrar soluções para facilitar e melhorar o trabalho dos dois órgãos.

A Câmara de Comércio e Indústria do Cunene tem 100 empresários ligados à agro-pecuário, construção civil, prestação de serviços, entre outras áreas.