Dissolução do Banco Kwanza Investimento regressa segunda-feira
A dissolução do Banco Kwanza Investimento, cujo principal accionista é o empresário suíço-angolano Jean-Claude Bastos de Morais, regressa à ordem do dia na segunda-feira, caso se realize a assembleia-geral extraordinária convocada para esse efeito no início de Dezembro.
A realização da assembleia-geral, convocada para concretizar a dissolução da sociedade e nomear uma comissão liquidatária, dependerá da representação de mais de 50% do capital social com direito a voto.
No caso de não se verificar o quórum na segunda-feira, o anúncio publicado pelo banco no Jornal de Angola em 03 de dezembro estabelece que a assembleia-geral extraordinária será então realizada em 20 de janeiro, com total poder deliberativo, "seja qual for o número de accionistas presentes ou representados e o capital por eles representado".
O Banco Kwanza Investimento (BKI) publicou uma convocatória semelhante para 31 de agosto e 17 de setembro de 2020, mas a assembleia-geral não se concretizou entretanto.
Em reação à primeira tentativa de realização da assembleia-geral, o Banco Nacional de Angola (BNA) fez saber que o BKI ficava sujeito a várias medidas que o regulador impunha, como a da obrigação de cumprir quaisquer instruções de transferência dos clientes do banco para terceiros, incluindo o encerramento de contas, e a de manter os fundos próprios regulamentares dentro dos limites mínimos exigidos, enquanto o processo de liquidação do banco não tiver início.
JLo do lado errado da história