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Prioridade a empreendedores universitários

BNA impulsiona aceleração de startup

17 Mar. 2021 (In) Formalizando
BNA impulsiona aceleração de startup

 

 

 

urante três meses o Banco Nacional de Angola (BNA), com o Acelera Angola e o Beta-I, vai ajudar estudantes universitários com ideias de negócios digitais a melhorarem e a fazerem crescer o negócio através do programa de pré-aceleração denominado ‘Beta-Start LISPA’.

A formação, cujo objectivo é “desenvolver um ecossistema empreendedor”, permitirá aos estudantes universitários aprenderem a validar as soluções no mercado, através da criação de versões iniciais do produto, desenhar um modelo de negócio orientado para o cliente, testar e estruturar os modelos de receita e de custo. Igualmente, serão dotados de ferramentas para apresentação eficaz do negócio a clientes ou potenciais investidores. 

Para o efeito, serão submetidos a vários workshops, sessões de formação individuais e acompanhamento de mentores, por sinal quadros do BNA, integrantes do Acelera Angola e Beta-I. A acção formativa conclui com a apresentação pública das ideias de negócios diante de investidores.   

APOSTA NA INCLUSÃO FINANCEIRA

Com o objectivo de promover a inclusão financeira, o BNA anunciou que vai subsidiar 2.500 TPA, com um encargo global de 300 milhões de kwanzas, para microempresas ou empreendedores em nome individual, titulares de contas bancárias simplificadas para fins comerciais, isso três dias depois de o VALOR destacar a dificuldade enfrentadas pelos empreendedores no acesso aos Terminais de Pagamento Automático (TPA). 

No acordo com o regulador, é notável a ausência dos grandes bancos comerciais. Os aparelhos serão facilitados pelos bancos Sol, Valor, Prestígio, Caixa Geral Angola, Banco Comercial Angolano, Banco Yetu, Finibanco, Banco Keve e Standard Bank Angola.  

 

Entretanto, os empreendedores Inene dos Santos e Daniel Martins aplaudem a iniciativa e esperam ver na prática a execução. Para Daniel Martins, o programa de inclusão financeira terá “grande êxito”, se a opção for via telemóvel, como se provou com a experiência do serviço Kixikila Money, do extinto Banco Postal. Em dois anos, o banco atingiu 1,5 milhões de contas, contra os 500 mil de outros dois players.