Fraldas Kiame retomam produção
O Grupo Heran General, produtor da marca de fraldas descartáveis Kiame, pretende retomar a produção até ao final do próximo mês, dois meses após um incêndio que obrigou à paralisação de toda a produção.
O incêndio, provocado por um curto-circuito, destruiu “totalmente” a matéria-prima, os produtos acabados e o armazém. A produção foi interrompida e as entregas também.
Ao VALOR, Filipe Meira, director de marketing do grupo, adiantou que a empresa prevê colocar novamente as fraldas em todos os pontos de venda. “Todas as matérias-primas de excelência são importadas, o que faz com que a retoma da produção não seja tão rápida como gostaríamos”, explica.
Desde o incidente que a página no Facebook das fraldas Kiame tem sido inundada com comentários de mães e tutores com mensagens a questionar o desaparecimento das fraldas. Nos comentários, há quem leve o desânimo ao limite, descartando o uso de qualquer outra marca. E o grupo responde que não é indiferente à fidelização e aos protestos dos clientes. “Esta situação faz com que o nosso compromisso e responsabilidade, que estabelecemos desde o início, não sejam sobrepostos pela urgência de colocar novamente o produto nas prateleiras”, refere Filipe Meira, para quem a fidelização dos clientes “é a valorização e reconhecimento” do esforço e investimento “nas melhores matérias-primas e nos mais elevados parâmetros de qualidade”.
O grupo está assegurado, mas o seguro não cobre a totalidade da dimensão do incêndio, destruição da matéria-prima e produto acabado. A empresa recusa-se, no entanto, a avançar quaisquer números.
Com mais de 100 trabalhadores, todos assegurados apesar do incêndio, o grupo está presente em Angola desde 2018, ano em que lançou as fraldas Kiame e a marca Nitido de papel higiénico, guardanapos, rolos de cozinha, lenços, rolos multicaixa e fita-cola.
JLo do lado errado da história