Projecto Frente Patriótica Unida apela adopção de programa de emergência para Angola
O novo projecto político Frente Patriótica Unida defendeu hoje a necessidade de adopção de um programa de emergência nacional "para tirar o país da crise em que se encontra", referindo-se à fome, saúde e desemprego, entre outros.
A posição consta de uma declaração política assinada pelos líderes da Frente Patriótica Unida, os presidentes da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Adalberto Costa Júnior, do Bloco Democrático, Filomeno Vieira Lopes, e do projecto político PRA-JA Servir Angola, Abel Chivukuvuku.
"A fome, a saúde, a educação, o desemprego, a habitação e a criminalidade tornaram-se problemas de segurança nacional e precisam de ser tratados como tal", refere a declaração.
A frente considera ainda que é chegado o momento de quem tem poder de fazer declarar o estado de calamidade pública no sul de Angola, afectado por uma seca severa, e de usar os mecanismos apropriados para que as agências internacionais vocacionadas intervenham no terreno, poupando a vida de milhares de angolanos, "que fogem para a Namíbia ou morrem desnutridos e exaustos pelas matas e ao longo do trajeto para o país vizinho".
Para a frente tripartida, a situação geral de calamidade reclama por medidas extraordinárias de controlo do preço da cesta básica, das pandemias "que matam mais angolanos do que a covid-19 e a pandemia da má governação", defendendo o levantamento da cerca sanitária a Luanda para ajudar a economia do país.
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